sábado, 31 de marzo de 2012
Azahares
lunes, 26 de marzo de 2012
Eugenio
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol
É pereba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o Matita Pereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira
É o vento ventando, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, festa da cumueira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira
É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão
É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada
É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março fechando o verão,
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
Pau, pedra, fim, caminho
Resto, toco, pouco, sozinho
Caco, vidro, vida, sol, noite, morte, laço, anzol
São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração.
viernes, 23 de marzo de 2012
Jazz, amado jazz
Hoy toca jazz. Este disco ha llegado a mis manos de la forma más inesperada: como regalo de la casa editora. Ha venido desde Roma, de la mano de un amigo. Un grupo que descubrí no hace mucho tiempo. Un jazz delicado, complejo, insinuante, de una abrumadora finura en su grabación. Este tema que os propongo me cautivó desde que lo escuché, por las escobillas de lluvia que entran en el segundo 29'', por su inicio casi hasta fúnebre, por ese contrabajo que en el minuto 1' 10'' inicia una andadura en las venas auditivas, y por como evoluciona y se desboca el tema cual mustang en el minuto 2' 24'', por la reflexión que hace el piano a partir del minuto 4'...
lunes, 12 de marzo de 2012
La fuente y su sonido
Un hospital, una ambulancia, una sirena
domingo, 11 de marzo de 2012
La fuente demediada
jueves, 8 de marzo de 2012
La fuente andante
que a la mitad del camino
se abra la tierra y te trague.
Por ti me olvidé de Dios
por ti la gloria perdí
y ahora me estaba quedando
sin Dios, sin gloria y sin ti.
En qué soledad me encuentro
que vivo por recordarte
y yo no estaba en tus recuerdos.